quarta-feira, 8 de julho de 2009

DE PAI PARA FILHO


Filho, quão cego era eu em relação ao amor, antes de tua chegada.
No amor, entendi tua vinda, tua nobre e universal presença entre nós.
Partiste em nossa direção em uma viagem que não te lembras...
Mas o que isso importa agora diante do maior, diante da felicidade que irradia em meus olhos quando te vejo, quando te abraço, quando te digo : Te amo ! ?
Deixa eu te olhar para sempre e para sempre aprender contigo.
Aprender a lição que Deus te incumbiu de me passar, a lição do amor.
Tens me dado oportunidade única de exercer o amor mais puro da vida, o amor da vida e pela vida. O amor declarado, o amor sincero, de verdade, sem medo de falar, sem vergonha de dizer : Eu te amo !
Graças a Deus te tenho em mim, bem dentro de minha alma, bem dentro de meus pensamentos, lá no fundo do mais belo sentimento possível.
Hoje completas 11 anos e pela décima primeira vez te direi obrigado, te direi o quanto és grande para mim e quanto alegra meu coração, que agora não é mais um simples coração, mas é sim um coração de pai, um coração que pôde, graças a Deus, sentir a realidade de um filho lindo e maravilhoso como você.
Obrigado filho, por tudo !
E sejamos felizes até o último dia de nossas vidas.
Feliz Aniversário !
Te amo.

Papai.


23 de Junho de 2.009

domingo, 5 de abril de 2009

Ser Espírita

Hoje em dia, as pessoas estão perdendo a vergonha de dizerem que são espíritas. É verdade. Mas também é verdade, que existe uma boa diferença em dizer-se espírita e realmente ser um.
Principalmente nos centros que praticam a cura espiritual, podemos observar filas enormes em busca da cura. Mas aí me pergunto ? Estão alí porque são espíritas ou porque querem somente a cura ? Estão alí porque acreditam que o espiritismo prega o amor e a caridade de forma simples e sem rodeios ou dogmas ou apenas pela cura ?
Infelizmente, nós espíritas, temos que conviver ainda com a resposta de que a maioria das pessoas que procuram os centros espíritas para cura, estão alí apenas por interesse próprio e ignoram a missão dessa doutrina e linha filosófica tão bem decodificada e entendida por nosso grande Allan Kardec.
As pessoas precisam urgentemente etender que a cura, começa de dentro para fora e que nós somos peças fundamentais para o sucesso de qualquer processo regenerador de nosso corpo orgânco.
Estão tratando os centros espíritas como verdadeiros postos de gasolina, ou seja, quando o combustível está acabando, vão até os centros para tomar um passe.
Ah...estou precisando de energia, vou tomar um passe.
Depois do passe, desaparecem até precisarem novamente e assim por diante.
Devo-lhes esclarecer, que em todos os momentos de nossas vidas, precisamos sentir Deus dentro de nós e uma das formas para que isso se torne possível é estudando a doutrina, estudando as formas simples que Jesus colocou o amor e a caridade e mais do que isso, é aprendermos que quanto mais estudármos, mais estaremos preparados para recebermos a intuição de nossos anjos protetores. Ninguém dá uma missão à alguém despreparado. Pense nisso, meu irmão.
Prepare-se, estude, aprenda e aja como ele nos ensinou. Assim você irá perceber que Jesus já mora em seu coração. Você que ainda não o sentiu. Muita luz a todos.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

FASES DO ENCARNADO


O espírito encarnado passa por fases distintas, em cada uma das quais colhe ensinamentos adequados; essas fases são a infância, a mocidade, a madureza e a velhice; em todas elas há deveres a cumprir, há obrigações a satisfazer, há trabalhos a realizar, intransferíveis, que correm à conta de cada um e que precisam ser conduzidos e consumados com relativa perfeição, e com satisfação para o espírito, pois que para este é de grande valia a realização de atos proveitosos, necessários, úteis, para si ou para o seu semelhante.

As fases mencionadas, por que passa o espírito de cada vez que encarna, são classificadas, exclusivamente, em obediência as condições físicas, ao desenvolvimento e duração da máquina humana, de vez que o espírito, sendo eterno, não tem idade, não nasce nem morre, não tem infância nem velhice; para o espírito só há estados de evolução; aquelas quatro fases, a que se referem ao corpo humano, servem para estabelecer uma variação de experiências e ensinamentos no curso compreendido por uma encarnação; elas se coordenam entre si, na ordem em que estão expressas, notando-se que as últimas refletem o modo pelo qual foram preparadas as antecedentes.

A Infância : É o período de vida do encarnado que se estende desde o nascimento até a puberdade; esse período é de importância capital para o bom aproveitamento da encarnação, porque ele é fundamental; o segundo período depende dele; o terceiro depende do segundo e o quarto e último, do terceiro, de maneira que, direta ou indiretamente, todos os outros dependem desse primeiro período; assim pois, como a estabilidade de um edifício depende dos seus alicerces, o bom ou mau aproveitamento de uma encarnação depende do modo pelo qual foram os princípios da moral, da disciplina, da educação e da instrução, registrados no amálgama da personalidade que se forma.

A Mocidade : É o período da vida do encarnado que começa na puberdade e que se alonga até a madureza; nela tem o encarnado a sua segunda fase de aperfeiçoamento; é na mocidade que se firmam os propósitos idealistas, que muito concorrem para a espiritualização da existência; é nessa fase que se registram os traços incisivos do caráter; é quando a criatura funda o seu lar, constitui a sua família, esse núcleo humano, respeitável, basilar, que, bem formado, tanto enobrece a alma daquele que a constituiu, dando mostras de possuir compreensão superior dos seus deveres; a mocidade é a esperança de uma nação; quando periclitam os caracteres dos responsáveis pela direção de um povo, é para a mocidade que se volta a atenção angustiosa dos seres conscientes; o espírito dispõe, na mocidade do seu corpo físico, da sua melhor oportunidade para desenvolver uma série de atributos com que poderá alcançar os seus mais almejados objetivos.

A Madureza : Período que sucede o da mocidade; o encarnado entra nessa fase com o precioso cabedal conquistado nos dois períodos antecedentes; é quando se torna um timoneiro experimentado, e por isso ainda mais confiante no sucesso das suas iniciativas; os exercícios do passado, as boas lições colhidas, as observações bem aproveitadas, produzem no espírito vigilante aquele grau de segurança e firmeza que caracteriza, no encarnado, o período de maturidade; é nesta etapa que o ser humano atinge o apogeu; as células cerebrais do organismo contêm, nesse período, a vitalidade máxima, disso resultando poder o espírito transmitir, por meio delas, a plenitude da sua capacidade irradiativa e mental.

A Velhice : É a última fase da vida do encarnado; ela significa o desgaste das funções animais; é o resultado da fadiga proveniente do trabalho molecular; é o prenúncio de uma transformação física que se opera por força das disposições naturais; nenhum corpo material tem duração eterna; todos estão sujeitos as leis da transformação e a sua duração é mais ou menos efêmera, em face do tempo infinito; o corpo humano envelhecendo, é abandonado pelo espírito em ocasião oportuna e se desintegra como qualquer outro corpo material; a velhice é, assim, um estado normal da existência terrena, que não modifica a vitalidade do espírito; este, na fase da velhice do corpo carnal, conquanto não mais possa manifestar a atividade demonstrada nas fases anteriores, pela impossibilidade de fazer vibrar a matéria já a caminho da desintegração, é sempre o mesmo, forte e dinâmico, mantendo todos os característicos revelados no momento culminante da sua encarnação.


Trecho extraído do livro "RACIONALISMO CRISTÃO" - 27º Edição - 1969.